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Desde o fim da 2ª Guerra observava-se novos e diferentes posicionamentos de pensamento. Por que?
– Contextualização. Dentro da linha tecnológica genérica central do Movimento Moderno – Eficiência e Funcionalidade – As culturas e identidades locais criaram uma simbiose (uma integração entre elas).
– Necessidade de de renovação formal (renovação estilística), as formas do Movimento Moderno se esgotaram.
– A relevância que vai tomar a memória e história no novo discurso.
– Reconsideração da ideia de cidade depois do fracasso da urbanística funcional, que pretendia agrupar os equipamentos da cidade de acordo com a sua função, fazendo um zoneamento.
Devido a estes resultados, apareceu nesta época várias linhas de ação que farão propostas para solucionar os novos problemas. Dentro elas, temos:
1) CONFIANÇA NO EXTREMO TECNOLÓGICO:
O uso de técnicas construtivas, extraídas da aeronáutica vão ser propostas como solução. Utiliza-se muito estruturas em treliça.
Representante: Buckminster Fuller.
Ao longo da guerra fria dos anos 50’s e 60’s vai aparecer uma visão diferente da tecnologia: aparece um pessimismo e medo de um desastre nuclear.
2) POSIÇÃO CRÍTICA :
Ao longo de 1960 aparecem revistas com uma visão crítica da tecnologia. Através de desenhos irônicos quase extraídos da ciência de ficção, a tecnologia aparece ridicularizada para mostrar como o seu uso exagerado era um absurdo:
a) Archigram
Foi um grupo de arquitetos ingleses formado em 1961 na Architectural Association School of Architecture, em Londres, cujas propostas buscavam um diálogo mais próximo com o contexto cultural da época. Eles criaram uma série de projetos utópicos e improváveis com o uso da tecnologia, para ironizar o seu uso exagerado, bem claro em seus projetos. Procuravam “injetar barulhos no sistema” tais como:
Sin-city – Cidade consagrada ao lazer e ao consumo (levados ao extremo), como consequência do avanço tecnológico.
Plug-in-city (1964) – Unidades funcionais que foram projetadas para “caducar” ( morrer,acabar). Elas são trocadas por guinchos.
Walking- city (1964) – Edifícios inteligentes, que ironizam a ideia da “casa como máquina de viver”.
Archigram. Cidade instantânea
Seus projetos eram publicados em revistas. Além destas, existiam outras revistas que mostravam a produção que acontecia em diversos países, tais como: ARCHIZOOM, SUPERSTUDIO, NEW BABYLON.
3) ARQUITETURA METABÓLICA ( Japão)
Criavam projetos de alta tecnologia, porém adequando-se às funções e expressões naturais ( metáfora biológica). Tem uma visão positiva da tecnologia, mas oposto à ideia da forma e função fixa do Movimento Moderno.
Ex.
a) Cluster City – A. Isozaki (1960-1962)
Cidades flutuantes funcionais que utilizam um sistema de acúmulo de unidades para criar uma “massa orgânica” urbana (metabólica).
b) Nagakin Tower – K. Kurokawa (1970-1972)
Dois núcleos centrais de concreto suportam as 140 cápsulas pré-fabricadas que configuram um dos poucos exemplares do metabolismo japonês. Cada cápsula mede 2,5 × 4 × 2,5 metros e contém os equipamentos básicos de uma habitação: cama, televisão, rádio, mesa de trabalho, armários, fogão, refrigerador e banheiro. A iluminação e ventilação é feita por uma janela circular central.